Emissora de TV passará a cobrar pelo fornecimento de papel higiênico em suas dependências


Nos últimos meses foi intenso o número de notícias publicadas na grande mídia contra os métodos nada convencionais que uma conhecida emissora de TV (que manteremos o nome em sigilo por motivos de responsabilidade jurídica) vem adotando para a economia de seus recursos.

Além dos cortes abruptos de energia elétrica no meio de programas ao vivo e em horários programados ao longo do dia, somada á falta de pagamento de 99,9% de seu quadro de funcionários, a emissora adotará a partir do mês que vem uma nova maneira de economizar. A vítima agora é o mau uso do papel higiênico em suas dependências.


A emissora contratou os serviços da "Worldwide Organization of Economy Toilet Paper", organização sem fins lucrativos sediada em Zurique e pioneira no assunto, para para medir o uso individual de cada rolo entre seus empregados e visitantes. 

No estudo, a emissora constatou que nada menos do que 5 rolos eram utilizados semanalmente por cada um dos 5 mil funcionários, gerando uma despeza de quase 20 mil reais por semana, o que no final do mês chegaria a estrondosos 80 mil reais gastos. Uma cifra que, com o perdão do trocadilho, vai por descarga abaixo.

A medida agora é que o valor de cada papel higiênico utilizado seja descontado da folha de pagamentos do funcionário. "É um absurdo! Querem que a gente gaste menos papel, mas nos dão uma comida de m..[editado pelo EJ] no refeitório. Toda hora a gente tem que ir no banheiro por causa do piriri.", diz R. V., recente contratada do canal que pede para não ser identificada, alegando represálias e até corte no seu vale-refeição de 5 reais diários. "É pouco, mas é o que tem pra hoje.", comemora.

Descontente, L.G., outra funcionária da emissora, desabafa: "Depois que um dos donos resolveu construir um castelo e gastar com cirurgias plásticas para corrigir um malfadado nariz de porco da mulher, é o que tem acontecido. Ainda bem que só venho aqui ás segundas, tomo Diet Shake e nem uso o banheiro. Risos.".

Em nota enviada á redação do EJ a emissora confirma, mas faz ressalvas: 

"Estamos adotando essa medida após estudos comprovarem que o uso desnecessário do papel estaria levando 10% de toda a nossa renda. Se é pra gastar 10% com coisas usadas no c...[editado pelo EJ] e depois descartada, podemos gastar com outras mais interessantes e guardá-las, não?."

INOVAÇÃO
Sobre a má qualidade das refeições, a emissora diz que já estuda a possibilidade de alterar o cardápio. "Até o mês de dezembro estrearemos um projeto inovador onde os funcionários pedirão suas refeições pelo aplicativo no iPad, vizualizarão a aparência do prato e irão embora. O que os olhos vêem o estômago, não vai sentir." finaliza.

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Thiago Cipriano

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