Diferente do respeito, nós, do Portal EJ, nunca morremos. Ou nunca nos deixam morrer. Desta vez, estamos de volta pra fazer uma grave denúncia que nos chegou, anônima, esta semana. Embalado por um estranho movimento na rede social Twitter, na qual os usuários trocam mensagens dos mais diversos tipos, em até 140 caracteres, um grupo de ex-funcionários do Portal EJ organizou um motim para cobrar de Eduardo Júnio, proprietário do portal, parcelas trabalhistas referentes ao período de tempo em que eles labutaram escrevendo neste portal.
Um dos organizadores do motim, que já tem até processos em andamento na justiça, concedeu uma entrevista para nós. Como respeitamos o código de ética do jornalismo, não revelaremos a identidade do "black bloc de Ribeirão das Neves". Assim, o identificaremos, apenas, como "Pernalonga". Em uma rápida conversa com Pernalonga, ele nos destacou alguns pontos que levaram o grupo, que conta com pelo menos mais 5 revoltados, a ir lutar pelos seus direitos.
Pernalonga nos disse que, ao longo dos meses em que ficava escrevendo notas para o Portal EJ, ele não recebeu sequer um "tostão furado" do detentor do mesmo. Segundo Pernalonga, ele levantava cedo, às 7, pois morava longe do emprego (seu quarto ficava no primeiro andar, enquanto o quarto do computador estava localizado no segundo). Em seu local de trabalho, contava com condições insalúbres e instalações precárias. Sua cadeira estava com um prego solto e, ao relatar o problema para Eduardo Júnio, recebeu um sonoro "não posso fazer nada" do então patrão.
Pernalonga nos contou, também, da desorganização pela qual o portal passava. Ele disse que era difícil manter um ritmo de trabalho, pois, vez ou outra, ameaçavam acabar com o EJ e pairava um clima de tensão no ar, entre todos. Não havia, também, organização no que tange à divisão de pautas que iriam ao ar no portal. Por vezes, dois ou mais redatores acabavam escrevendo sobre o mesmo assunto.
Pernalonga, Eduardo Júnio e Dra. Polo
Finda a entrevista com Pernalonga, fomos procurar outro participante do motim. Ele se identificou como Tieta. Tieta nos contou que a pressão envolvendo o portal era tanta que, por vezes, perdia a vontade de ver suas novelas, além de, algumas vezes, também ter tido vontade de se cortar com uma faquinha de plástico.
Tieta também reclamou sobre a falta de organização do portal, além da falta de apoio que recebia do chefe. Tieta dizia se sentir mais humilhado que a "Ana Francisca, em SD esticado, levando banho de tinta em Chocolate com Pimenta".
Outro integrante do motim, que identificaremos como Gordo do FX, disse que não aguentava o fato de Júnio usar perfis trancados no Twitter para falar mal de seu trabalho e do trabalho dos seus companheiros. Gordo considerava isso injusto, mas deixou escapar que havia um grupo secreto no whatsapp que era usado para falar de Júnio.
Por fim, conversamos com Rihanna. Rihanna nos disse como conseguiu entrar no Portal, através de uma prática não muito cristã. Segundo Rihanna, Júnio contratava novos integrantes para o portal através do famoso golpe da cam x cam. "Por isso que, duas semanas depois da abertura do site, ele já estava com 40 integrantes", disse Rihanna.
O processo corre em segredo de justiça, mas conseguimos algumas informações exclusivas acerca do mesmo. O que se sabe é que, em primeira instância, o juiz deferiu o pedido dos "Black Blocs de Ribeirão das Neves", mas, como Júnio recorreu da decisão, o processo subiu e agora corre em segunda instância.
A decisão deve sair nos próximos dias. Mais informações, a qualquer momento.
Portal EJ: notícias de MNTR, trabalho de VDD.
E espero que meu décimo terceiro não atrase.
Autor anônimo
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